*Resenha* Eu Sempre Fui Azul




Olá caros leitores, então vamos para mais uma super resenha. Confesso que fiquei bem surpreso com o tema do livro, pois eu nunca tinha lido livros que falavam sobre depressão e coisas do tipo. Me identifiquei muito em várias cenas do livro, o personagem foi bem construído e ao decorrer da leitura. Eu sabia exatamente o que ele estava sentindo.







Autor: Lorhan Rocha
Editora: Skull
Edição: 1º edição/2017

Sinopse: Muitos encaram a depressão de maneiras diferentes, alguns se escondem da sociedade mantendo-se em um quarto escuro. Paulo se inclui nessa classe de pessoas, mas diferente delas, seu quarto não é escuro, ele é Azul, assim como seus sentimentos. Paulo tem 17 anos e após perder sua mãe e se distanciar de seu pai se encontra vivendo com seus avôs, a vida não é mais fácil, mas também não tão difícil como imaginou que seria, mesmo assim se aventurou no famoso, Baleia Azul. Prestes a cometer a sua última tarefa imposta por seu Curador, bem ao alto do Cristo Redentor, Paulo é interrompido por Alice Silva. Seria Alice um milagre em sua vida? Seu surgimento foi pura coincidência ou totalmente intencional?

O livro já começa com o protagonista Paulo de apenas 17 anos, tentando se suicidar no Rio de Janeiro, ele descreve o porque de estar fazendo aquilo e é nessa hora que você começa a se solidarizar com o personagem e torcer para que tudo dê certo na vida dele.
Estava um dia chuvoso e Paulo estava determinado a se jogar diante de um precipício, tal coisa era o último desafio dos cinquenta, de um jogo que foi muito comentado alguns anos atrás chamado BALEIA AZUL. Um jogo qual os participantes seguiam todos desafios até o último que era o suicídio.

Alice, é o nome da heroína que o salvara antes de cometer o ato, ela se manteve firme em suas palavras, menosprezando sua atitude o “ridicularizando” segundo o ponto de vista dela, ele não teria o porque pular se ainda mal sabe o que é sofrer.

Alguém que estava presente naquela hora, liga para o corpo de bombeiros, que logo levou Paulo para o hospital para fazer alguns diagnósticos. Nas próximas cenas, Paulo conta que mora com os avós, sua mãe é uma dependente química e ele não tem uma boa relação com o seu pai. Mesmo sua avó o mandando pelo menos tentar.

Alice por sua vez, não desiste de querer ajudar o amigo, ela constantemente  manda várias mensagens para ele, perguntando se está tudo bem e tals, e ela começa a entrar na vida dele, o conhecendo melhor e quando a relação entre um nerd e uma popular parece estranha, vemos que os dois tem mais cosias em comum.

Ao decorrer da história, Paulo confessa que está apaixonado por ela, mas tem medo dela o rejeitar, pelo fato dela ser popular e muito querida no colégio, e ele um nerd que ninguém liga e só quer chamar a atenção.

Enfim, os dois começam um relacionamento bem interessante e gostoso de se ler. Está curioso   com o final? A única coisa que posso dizer é que termina bem, PARA A NOSSA ALEGRIA, Paulo enfrenta vários desafios com o pai, o relacionamento e o avô, mas no final ele se da conta de que ele não precisa se matar para resolver os problemas, que ele sempre terá uma pessoa para contar.

É isso gente! Obrigado por ler...
Resenhista: Victor Silveira

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